Do Vazio ao Cais Absoluto ou Fernando Pessoa entre Oriente e Ocidente

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“Este livro mostra um Fernando Pessoa que transita em duplo sentido entre o Vazio e o Cais Absoluto, dois temas e imagens marcantes na sua obra e icónicos do Oriente e do Ocidente. Na verdade, um Fernando Pessoa que, bem pessoanamente, se move entre um e outro, sem jamais se fixar num ou noutro. Entre é o espaço por excelência do fluxo pessoano. Entremos nele”

Índice

Introdução…………………………………………………………………………………..
«O abismo é o muro que tenho / Ser eu não tem um tamanho»:a poesia ortónima e a desconstrução budista da noção de «eu»…………………………………………………………………………………………………………..
“Posso imaginar-me tudo, porque não sou nada. Se fosse alguma cousa, não poderia imaginar”. Vacuidade e autocriação………………………………………………………………………………………
As coisas são coisas? Alberto Caeiro e o Zen…………………………..
Mistério trans-ontológico e transfiguração do mundo em Álvaro de Campos…………………………………………………………………………………………………….
A Ode Marítima como narrativa de um estado alterado de consciência. Saudade, êxtase, grito e reconciliação………………………………………………..
A saudade “do que nunca houve”……………………………………………….
Além-Deus, Ilusão de Deus e Vida em Rafael Baldaia (ou uma outra Morte de Deus no triálogo implícito entre Mestre Eckhart, Friedrich Nietzsche e Fernando Pessoa)……………………………………………………………………………………………..
Origem dos textos……………………………………………………………………………………